Certamente você já ouviu por aí que precisamos dar 10 mil passos por dia para sermos considerados fisicamente ativos, logo, saudáveis, certo?
Mas será que isso procede mesmo?
I-Min Lee, professora de Medicina da Harvard Medical School, reuniu sua equipe e foi checar essa informação.
Ela se concentrou em um grupo de mais de 16 mil mulheres, todas na faixa dos setenta anos, e comparou o número de passos dados todos os dias com a probabilidade de morrer por qualquer causa.
Cada mulher passou uma semana usando um dispositivo para medir o movimento durante as horas acordadas.
O que será que aconteceu quando os pesquisadores foram checar os resultados, será que você adivinha?
Bom, quatro anos e três meses depois, 504 voluntárias tinham morrido. E entre as sobreviventes, a média de passos foi de... 5.500 passos!
A pesquisa registrou que mulheres que deram mais de 4 mil passos por dia tinham uma probabilidade bem maior de ainda estarem vivas do que aquelas que deram apenas 2.700 passos. E a equipe de pesquisadores se surpreendeu com o fato de uma diferença tão pequena ter real impacto em algo tão importante como a longevidade.
Pensando assim dá até para concluir que quanto mais passos as mulheres estudadas deram, melhor para a saúde delas.
Não é bem por aí.
Os benefícios só foram identificados até os 7.500 passos por dia. A partir disso já não fazia mais qualquer diferença na expectativa de vida.
O que podemos concluir disso?
Que dar os tais 10.000 passos diários pode ser muito, muito benéfico para a saúde, mas, para o cotidiano que vivemos sabemos que é beeemm inviável, né?
Então, olha, anota aí: se você conseguir 4.000/dia já tá “merecendo estrelinha”, viu?
Mexa-se!
[Fonte: G1 // Ciência e Saúde]