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Vai não vai somos surpreendidos com notícias de que a Amazônia, o maior patrimônio florestal da Terra (que, por acaso está, em sua maior parte, em nosso território), está sendo (um pouco mais) devastada.

Apesar de tais notícias nem causarem mais espécie (de tão recorrentes que são), deveriam. A área verde em questão é fundamental para o equilíbrio do ecossistema que nos abriga.

Para piorar a situação, chegam informações de que – por conta de cortes no orçamento do Ministério do Meio Ambiente (MMA) – as unidades de conservação federais (UCs) e suas ações de combate ao desmatamento podem ser, irremediavelmente, afetadas.

Pelo menos foi o que se pode ver na primeira versão do Projeto de Lei do Orçamento Anual (Ploa) de 2018, entregue ao Congresso no fim de agosto último.

O alerta veio de uma análise do Ploa de 2018 feita pelas ONGs WWF e Contas Abertas. De acordo com as organizações não-governamentais, o valor previsto para o próximo ano – R$ 3,278 bilhões – é 29% menor do que a média destinada ao ministério pelos Ploas na última década, R$ 4,6 bilhões.

 “A verba prevista para ser destinada ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio, órgão que gere as UCs federais, como o Parque da Chapada dos Veadeiros) para todo o exercício de 2018 é menor do que os gastos efetivamente realizados em 2017 até agosto”, identificou Gil Castello Branco, do Contas Abertas. “Este projeto de lei, se aprovado com os valores atuais ou semelhantes, certamente implicará na degradação das ações ambientais”, afirmou o advogado Castello Branco.

Em nota, o Ministério do Meio Ambiente afirmou que o Ploa apresentado ainda deve ser modificado. A explicação da pasta foi a de que, quando o projeto foi apresentado, o Congresso não havia ainda aprovado a mudança das metas fiscais. Por este motivo, então, o Ploa ficou menor para todos os órgãos, inclusive o MMA.

[Fonte: Exame.com] 

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