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Perguntar, hoje, a muitos (e muuuuitos) brasileiros se estão acompanhando de perto as mudanças sentidas no mundo do trabalho pode – mesmo – soar como uma grande ofensa já que são milhões sem ocupação.

Mas os que conseguiram manter seus empregos já perceberam que algo vem mudando e que, nesta cadência, evoluirá para outro formato, sem volta.

Um exemplo?

Vamos lá...

Sabe o expediente tradicional, aquele composto por (no mínimo) 8 horas de trabalho inspecionado de perto pela figura de um (a) chefe? Caminha para o desaparecimento total. Para ocupar o lugar crescem novos formatos – tanto de trabalho como de gestão – nos quais o que impera é a autonomia. 

O registro de tais mudanças deu-se por meio da Future of Work (Futuro do Trabalho), uma pesquisa mundial realizada com 2 mil funcionários de empresas com 250 ou mais empregados.

A investigação revelou diversas sinonímias para o “conceito autonomia”.

Uma delas foi “liberdade”.

O que traduz exatamente?

A possibilidade de escolher como, onde e em que horário trabalhar.

Ah, dá para acreditar nisso?

É real! Especialistas da área de RH cravam: o ambiente de trabalho vai se adaptar às necessidades pessoais.

Outra palavra que emergiu dos resultados da pesquisa foi “significado”. Claro que não exatamente neste momento (no qual quem está em busca de emprego precisa, de fato, é pagar as contas no final do mês), mas, no mundo do trabalho, o tom do futuro aponta mais para a conexão com aspirações pessoais do que para a força de um bom salário.

Tecla SAP: O bom e velho “tá no sangue” já começa a ganhar de goleada do “pagando bem que mal tem?”.

[Fonte: Exame.com]

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