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Dá para acreditar que houve um tempo, no Brasil, em que – por conta da cor escura de suas peles – homens e mulheres foram escravizados e, sem os direitos primordiais que todo ser humano tem, constituíam patrimônio de pessoas de cor branca?

Dá.

Especialmente se lembrarmos que, ainda hoje, não só o Brasil como o mundo todo luta contra o preconceito de raça, arraigado nas sociedades, corrosivo para a convivência  pacífica entre todos e destruidor para aqueles que têm os mesmos sonhos, os mesmos direitos de alcançá-los, mas, “ficam pelo meio do caminho”. Por quê? Porque a cor da pele ainda dita quais caminhos poderão ser percorridos e quais estão – de forma incontornável – vetados. 

Neste 13 de maio celebramos a sanção da Lei Áurea, documento assinado pela Princesa Isabel, em 1888, e que pôs fim à escravidão no Brasil. Apesar das ideias arrojadas de nossos então governantes (que desejavam fazer do país um centro pulsante, destacado no mundo), o Brasil foi o último país livre da América a abolir inteiramente a escravatura.

A data que celebramos hoje nos convida à reflexão profunda sobre a discriminação racial. Trata-se de uma ferramenta de conscientização e de educação muito importante para que seja repercutido por aí que somos todos iguais e a cor da pele não transforma ninguém em melhor ou pior.

Todo esforço para minar focos de preconceito racial é válido. O Brasil – quem frequentou as aulas de História no colégio sabe – teve (e tem) sua população formada a partir da mistura de culturas e etnias, o que nos conferiu a riqueza cultural de que dispomos.

Aproveitemos este 13 de maio para celebrar o grande – e rico – caldeirão cultural que é o Brasil.

[Fonte: https://www.calendarr.com] 

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