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E então toca o despertador.

Você – se conseguir acordar – se espreguiça, olha para o lado, vê o relógio ali apontando que é hora de sair da cama e o primeiro pensamento que vem à cabeça é...

- Ah, não! Escola!!

Então você vira para o outro lado, na esperança de que a responsabilidade diária dê uma trégua e te deixe dormir mais aqueles – ótimos – dez minutinhos (ou, quem sabe, duas horas, afinal, pensa você, para quê ir á escola todo dia?).

Muito bem, enquanto você pensa tudo isso, chega alguém batendo à porta e convocando:

- Vamos! Hora de levantar! Hoje é dia de escola!

E lá vai você levantar da cama se arrastando, chateado(a) porque está começando mais um dia de estudos.

Quem já não viveu esta cena alguma vez na vida?

Claro que tem o pessoal que diz que começava o dia bem feliz e sorridente, prontíssimo para cumprir mais uma etapa escolar. Mas será que eles eram em maior número do que aqueles que faziam careta para o despertador?

Enfim, reações à parte, ir à escola é importantíssimo, fundamental. Além de estabelecer as bases do conhecimento que vai viabilizar a profissionalização na vida adulta, constitui a principal ferramenta de preparação para o convívio em sociedade.

É na escola que se começa a desenvolver o senso crítico, fundamental para a construção de comunidades politizadas, que saibam avaliar questões do cotidiano, blindadas no que tange à alienação.

A palavra ‘escola’ vem do grego “skholê”, sabia? O termo significa "descanso, repouso, lazer, tempo livre" e, na Grécia Antiga, só podiam frequentar tal estabelecimento (para dedicação aos exercícios físicos e mentais) aqueles que não tinham obrigações com trabalho braçal. 

No Brasil, infelizmente, ainda são muitas as crianças que estão longe da escola e que – mesmo passado tanto tempo – ainda reproduzem a estética social da Antiguidade: não podem estudar (e exercer um direito que a Constituição lhes assegura) porque precisam trabalhar e ajudar os pais no sustento da casa.

Hoje, 15 de março, é o Dia da Escola. Aproveitemos a data para repensar esta questão tão importante!

[Fonte: http://www.ebc.com.br/]

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