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Hoje, nós, da Pós-Graduação ISO, passamos por aqui para conversar com você sobre Arqueologia.


Já que, recentemente (em 26 de julho), celebramos o Dia do (a) Arqueólogo (a), resolvemos te contar que a ciência que estuda  costumes e culturas dos povos antigos através do material que restou da vida desses povos teve início no Brasil lá nos idos de 1834.


Tudo começou com o dinamarquês Peter Lund, que escavou as grutas de Lagoa Santa (MG) e encontrou ossos humanos misturados com restos animais com datação de 20 mil anos.


Já imaginou? Muuuitooo tempo atrás, não?


Pois é, em seu segundo reinado, Dom Pedro II implantou as primeiras entidades de pesquisa, como o Museu Nacional do Rio de Janeiro. Em 1922, surgiram outras organizações como o Museu Paulista e o Museu Paraense.

 

Alguns anos se passaram e, em 1950, estrangeiros começaram a vir ao Brasil com o objetivo de explorar sítios arqueológicos na Amazônia, no Pará, no Piauí, no Mato Grosso e na faixa litorânea. 


O movimento foi tamanho que, para você ter ideia, em 1961, todos os sítios arqueológicos foram transformados, por lei, em patrimônio da União.


O objetivo foi um só: evitar a destruição por conta da exploração econômica.


Muita gente não tem nem ideia, mas o Brasil conta com vasto histórico na seara da Arqueologia. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) registrou 8.562 sítios arqueológicos.


Entre eles está o da Pedra Furada (PI), local em que a brasileira Niède Guidon localizou – em 1971 – restos de alimento e carvão com datação de 48 mil anos.


Pensa só? Quarenta e oito...MIL...anos atrás!


Tais registros jogam por terra a ideia de que o homem teria chegado à América há “apenas” cerca de 12 mil anos, explorando o Estreito de Bering, entre a Sibéria e o Alasca.


Lá na década de 90 do século XX, a arqueóloga norte-americana Anna Roosevelt, descobriu – só na caverna da Pedra Pintada (PA) – pinturas rupestres com mais de 11 mil anos. E passados mais alguns anos, em 1995 especificamente, ela revelou sítios cerâmicos na Amazônia com datação de 9 mil anos. 


São provas irrefutáveis de que nosso território já contava com ocupantes muuitooo antes do que imaginávamos.


E “quem” nos contou isso foi a Arqueologia! 


[Fonte: ambientes.ambientebrasil.com.br] 

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