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Pandemia em curso e um fenômeno se apresenta no Brasil: a “uberização do trabalho”.

- O quê? Uberização do trabalho?

Calma que a gente te explica...

Hoje – de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – contamos com cerca de 13 milhões de brasileiros desempregados.

É uma fatia de, aproximadamente, 12,4% da população.

Visto que o emprego “sumiu” e as pessoas precisaram ir em  busca de alternativas de trabalho para garantir uma forma de sustento (ou para complementar a renda), surgiu o que já mencionamos ali no começo dessa conversa: a uberização do trabalho.

O modelo traduz um estilo mais informal, flexível e por demanda.

Advogados dizem que a uberização é, na realidade, uma modernização das relações de trabalho.

“É natural que isso aconteça por conta do cenário econômico, não só do Brasil, mas do mundo. Há um grande aumento na automação e na inteligência artificial, que cuida das tarefas repetitivas. Isso faz com que aumente uma demanda por um novo tipo de trabalho, onde as próprias pessoas querem ter uma nova rotina, com autonomia nas tarefas e a possibilidade de optar por quando querem trabalhar”, explica Deborah Gontijo, do escritório Kolbe Advogados Associados. 

Os prós, sem dúvida, são muitos, como, por exemplo, liberdade para escolher horários e tarefas, a pessoa é o seu próprio chefe, o foco é nos resultados, chance de aumentar a renda e ter mais tempo para a vida pessoal.

Maaass, claro que há os contras também. Podemos elencá-los como falta de estabilidade, ausência de salário fixo, depender do próprio esforço ativo, perda das garantias trabalhistas da CLT e falta de legislação específica, além da possível precarização do trabalho.

Em tempos de taxas de desemprego nas alturas claro que toda oportunidade de garantir o sustento diário é muito válida, mas, antes, é preciso estudar muito bem os prós e os contras.


[Fonte: www.napratica.org.br]

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