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Pandemia em curso e tudo no mundo mudou. É fato, nossa forma de viver, consumir, estudar, tratar e, especialmente, de conviver foi alterada.

Muitos estudos depois – e na corrida pela desejada vacina que dê fim ao avanço do novo coronavírus – já sabemos que a COVID-19 pode ser assintomática ou apresentar sintomas leves, mas que, também, pode evoluir para formas graves e, potencialmente, fatais.

Diante disso, é crucial que se faça uma análise profunda do impacto da pandemia da COVID-19 sobre o sistema nervoso central e periférico. E não só no que tange às manifestações neurológicas diretas e indiretas decorrentes da infecção pelo Coronavírus. É preciso estar a par de seus efeitos – potenciais – em longo prazo. 

Diante de tais circunstâncias, faz-se necessário evidenciar a importância estratégica que os fisioterapeutas tiveram e continuam tendo na recuperação dos pacientes com COVID-19 grave no cenário da terapia intensiva.

Sim! Porque as manifestações neurológicas da COVID-19 variam desde a ocorrência de AVC (hemorrágicos ou isquêmicos) como sintoma inicial, passando por encefalopatias necrotizantes agudas e encefalites de diferentes magnitudes, até comprometimento do sistema nervoso periférico de forma generalizada (SGB e outras polineuropatias) ou focal (mononeuropatias).

Visto que os pacientes acometidos pela COVID-19 apresentam deficiências em diversos sistemas é importante que fisioterapeutas – especialmente os que atuam na parte neurofuncional – integrem as equipes multidisciplinares de atendimento e que olhem para esses doentes de forma holística (e não apenas guiados pela especialidade).

É dessa forma que a Fisioterapia mostra – na prática – seu valor à sociedade.


[Fonte: interfisio.com.br] 

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