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O ano era 1943 e uma escritora causava enorme agitação no meio literário brasileiro. É que foi naquele ano que ela publicou seu primeiro romance, “Perto do Coração Selvagem”, que oferecia aos leitores uma narrativa sofisticada, bem diferente de tudo que já havia sido feito, até então, por aqui. 

Era Clarice Lispector, hoje, um modelo literato que figura ao lado de Machado de Assis e Guimarães Rosa e que, na época, foi comparada a nomes internacionalmente consagrados, como James Joyce e Virginia Woolf.

Motivo?

O estilo introspectivo e a técnica do fluxo de consciência tão característicos nas obras de ambos os escritores.

Nascida Chaya Pinkhasovna Lispector – em 10 de dezembro de 1920, em Chechelnyk, na Ucrânia – nossa conhecida Clarice emigrou para o Brasil, junto da família, fugindo da Guerra Civil Russa. 

Inicialmente, o clã morou – por um breve período – em Maceió, mudando-se, em seguida, para o Recife, onde Clarice cresceu. Com a morte da matriarca, aos quatorze anos de idade, a menina transferiu-se com o pai e as irmãs para o Rio de Janeiro, cidade na qual a família se estabilizou.

Cursou Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (conhecida como Universidade do Brasil) mesmo tendo demonstrado – logo cedo – mais interesse pelo meio literário.

E foi exatamente no “mundo das letras” que Clarice ingressou – precocemente – como tradutora. Não demorou muito para que ela se consagrasse como escritora, jornalista, contista e ensaísta. Tornou-se, então, uma das figuras mais influentes da Literatura Brasileira e do Modernismo.

Suas principais obras são: “Perto do Coração Selvagem”, “Laços de Família”, “A Paixão segundo G.H.”, “A Hora da Estrela” e “Um Sopro de Vida”.


[Fonte: https://pt.wikipedia.org] 

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