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Muito se tem ouvido falar por aí sobre a febre amarela, mas, afinal, o que é a doença?

Trata-se de uma moléstia infecciosa febril, aguda, que é causada por vírus transmitido por mosquitos vetores. A afecção apresenta dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano.

No caso dessa mazela, não há transmissão direta, ou seja, de pessoa para pessoa. O vírus, como já dissemos acima, é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados.

E por que se tem falado tanto a respeito da febre amarela?

É que – por conta de sua gravidade clínica e de seu alto potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas pelo mosquito Aedes aegypti – a doença tem relevância epidemiológica.

Trata-se de patologia de notificação compulsória imediata.

O que isso significa?

Que todo evento suspeito (seja morte de primatas não humanos ou casos humanos com sintomatologia compatível) deve ser imediatamente comunicado às autoridades locais da Saúde, em até 24 horas.

E quais são os sintomas da doença?

São eles: início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.

Identificados alguns dos referidos sintomas, a recomendação é procurar um médico, o mais rápido possível, na Unidade de Saúde mais próxima e prestar informações sobre qualquer viagem para área de risco nos 15 dias anteriores ao registro do início dos sintomas. Também é importante observar se, nos locais visitados, houve registro de mortandade de macacos.

Prestar atenção em picadas de mosquito e informar sobre a situação da carteira de vacinação (no que tange à proteção contra febre amarela e a data em que sucedeu) é fundamental para que o desenho do mapa da doença seja fidedigno à real abrangência da mesma.

Falamos, acima, sobre macacos, certo? A respeito deles cabe uma explicação importante: os símios não transmitem a febre amarela. São, em verdade, sentinelas significativas, que funcionam como alerta nas regiões onde o vírus da doença esteja circulando.

Macacos em óbito devem ser analisados por meio de exames específicos. Esta averiguação vai revelar se a causa da morte foi a febre amarela.

Em alguns indivíduos, a doença pode se apresentar de forma mais grave, com complicações no quadro geral. Entre essas implicações estão febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos.

Visto que cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer, a recomendação de especialistas é que, diante dos primeiros sinais e sintomas, indivíduos procurem ajuda médica. Imediatamente.

O tratamento da febre amarela é apenas sintomático, ou seja, é feito por meio de cuidadosa assistência ao paciente. Este, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, sempre que indicado. 

E como prevenir a febre amarela?

Só há um jeito: vacinando-se contra a doença. 


[Fonte: http://saude.gov.br]

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