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Você já deve ter ouvido por aí que homens, depois que casam, passam a realizar menos tarefas domésticas, certo?

Se já escutou esse papo e achou que era bobagem, pura intriga da oposição, saiba que uma pesquisa do IBGE acaba de referendar que o casamento “libera” o público masculino, por exemplo, de limpar a casa e lavar as roupas.

O estudo, chamado “Outras formas de trabalho”, revelou que, enquanto 92,7% dos que moram sozinhos cozinham e lavam louça, apenas 58,4% dos que são casados se dedicam a essas atividades.

Fazer faxina, de acordo com o levantamento em questão, também está entre as tarefas domésticas exclusivas dos solteiros. Antes de dividirem teto com alguém, 88,6% deles limpam casa e lavam roupas. Assim que passam a coabitar, essa taxa cai para 49,5%. É mais do que a metade “se aposentando” das “lidas diárias da casa”.

O que a avaliação revelou foi que, após o casamento, a participação dos homens nas atividades domésticas torna-se mais seletiva.

Como assim, mais seletiva?

Eles passam a participar do cotidiano da casa fazendo compras e pesquisando os preços de bens que a família deseja adquirir. Empenhados nesta atividade, de acordo com a pesquisa, estão 72% dos homens casados.

Mas e se perguntados sobre o hábito de limpar a casa e cuidar de roupas e sapatos? A taxa de homens casados, experts em tais funções, cai para 54%.

E quando o casal tem filhos, como é a participação de homens e mulheres nas tarefas domésticas?

Sempre de acordo com a pesquisa do IBGE, neste quesito, a divisão permanece desigual. Os pais são mais presentes em atividades como brincar com a molecada e fazer companhia aos pequenos. As mães seguem com as tarefas de dar banho, comida e ajudar no dever de casa.

Para ficar mais claro, em números, além das tarefas domésticas que já desempenham, mulheres correspondem a 85,6% quando o assunto é ajudar os filhos com os cuidados pessoais e 72% na hora de auxiliar com os deveres escolares. Transferindo as mesmas incumbências para os homens, as parcelas caem – respectivamente – para 67% e 60,7%.   


[Fonte: iG // Deles // Mundo Masculino] 

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