Carta de alerta assinada por ambientalistas traz atualizações sobre ameaças que podem – efetivamente – acabar com a vida no planeta Terra
Pois desde novembro deste ano temos uma nova “atualização do quadro”, pode-se dizer, nada agradável.
De acordo com a edição mais recente, a maioria das ameaças ao planeta está "muito pior".
A carta – conhecida por "Alerta dos cientistas do mundo para a humanidade: um segundo aviso" – foi assinada por 15.364 cientistas (de 184 países) e publicada pela revista científica "BioScience".
Um dos principais pontos registrados no novo documento dá conta do aumento exponencial da população mundial que, de 1992 para cá, ganhou outros dois bilhões de pessoas.
Isso mesmo...BILHÕES!
Trinta e cinco por cento de pessoas a mais vivendo no globo azul...e o planeta continua o mesmo.
É para se pensar, não?
As ameaças que mais se destacam são o aquecimento global e as constantes emissões de carbono geradas pelo uso de combustíveis fósseis, bem como as práticas agrícolas não sustentáveis, o desmatamento, a falta de água doce, a perda de vida marinha e as crescentes zonas mortas dos oceanos.
Animais – por conta das atividades humanas – estão simplesmente desaparecendo em um ritmo nunca antes observado.
O ofício aponta os problemas enfrentados, mas também traz sugestões para contorná-los.
A declaração sugere 13 passos que devem ser tomados. Neles estão incluídas, por exemplo, ampliação de acesso aos métodos contraceptivos, previsão de tamanho da população humana sustentável e cientificamente respaldada e a mobilização de nações e líderes para apoiar o objetivo fundamental.
Pode parecer dramático demais, mas, segundo os ambientalistas, já passamos – e muito – do tempo de tomar providências.
Não registro pode-se ler que o tempo do planeta está acabando e que, em breve, será tarde demais para mudar o curso de nossa trajetória desperdiçada.
[Fonte: G1 // Natureza]