Dia de celebrarmos a Consciência Negra e todas as inestimáveis contribuições da cultura africana para nosso cotidiano

A data – feriado estadual em diversos municípios brasileiros – foi instituída no calendário em homenagem a Zumbi, escravo que foi líder do Quilombo dos Palmares e morreu em 20 de novembro de 1695.

O registro tem por objetivo estimular que todos reflitam a respeito da importância do povo e da cultura africana bem como sobre o impacto destes no desenvolvimento da identidade da cultura brasileira.

Sem dúvida trata-se de um dia para ser muito comemorado, visto que enaltece a riquíssima influência dos referidos costumes em diversos setores da sociedade brasileira, como a sociologia, a política, a religião e a gastronomia.

Impossível não relacionar a música, área em que ganhamos ritmos como o samba, o maracatu, a congada e a cavalhada. Ainda no departamento sonoro vieram instrumentos como afoxé, agogô, berimbau e caxixi.

A culinária também não pode ficar de fora! Você pode nem ter ideia disso, mas ingredientes como leite de coco, pimenta malagueta, gengibre, milho, feijão preto, carnes salgadas (e curadas), quiabo, amendoim, mel, castanha, ervas aromáticas e azeite de dendê são contribuições genuínas da cultura negra.

Por isso, reforçando o que já dissemos acima, há que se comemorar bastante (não só hoje, mas em todos os outros dias do ano) e reverenciar esta inestimável colaboração cultural que ajudou a esculpir o Brasil que conhecemos hoje.

A celebração foi estabelecida por meio do projeto Lei nº 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003.

Mas a data só foi criada em 2011, através da Lei 12.519/2011, sancionada pela presidente Dilma Roussef.

[Fonte: http://www.ebc.com.br]